VINHO 003/ 2025 - VINHO TINTO REGIONAL ALENTEJANO TERRAS LUSAS 2023
APRECIAÇÃO
Vinho tinto português da região do Alentejo, com 13,5%vol. de teor alcoólico, elaborado com as uvas castelão, trincadeira e aragonez sendo portanto um blend, da safra de 2023. No visual é límpido de cor rubi já com certa intensidade. No nariz temos notas de frutas vermelhas e negras maduras, como também grãos e um pouco de especiarias. Em boca é seco, com boa acidez, taninos equilibrados e corpo médio. Tem final médio e seu preço gira em torno dos R$ 55,11 no site vivino.com em janeiro de 2025. É um bom vinho que harmoniza bem com carnes e massas.
O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
Sob a assinatura da enóloga Mariana Cavaca da premiada vinícola Adega Cooperativa de Redondo. Cada garrafa apresenta um painel de azulejos, completando essa representação artística da cultura portuguesa. O vinho é considerado um veículo perfeito para transmitir experiências, conhecimento e tradições, e é exatamente isso que o Terras Lusas busca fazer, espalhando a riqueza cultural de Portugal para todos os amantes de vinhos. Os vinhos receberam os seguintes prêmios: Silver Winner 2022, na categoria Packaging – Beverage no New York Product Design Awards, e bronze nos prêmios Lusófonos da Criatividade no mesmo ano. Vinho Regional Alentejano Terras Lusas Tinto: elaborado com as castas Castelão | Trincadeira | Aragonez. Principalmente graníticos, mas também argilo-calcários e xistosos. Cor rubi, aroma concentrado sobressaindo notas de frutos silvestres. Sabor agradável, taninos redondos que lhe conferem boa estrutura e final persistente. Fermentação em cubas de inox com temperatura controlada a 24ºC. Fonte: gastronominho.com.br
QUEM O FEZ
O Alentejo é terra de vinho desde há milénios. Por toda a região abundam os vestígios históricos que ligam os ancestrais habitantes destas terras aos três grandes pilares da alimentação mediterrânea: o vinho, o azeite, o pão. A cultura da vinha foi um dos principais elos entre as comunidades, onde o sentido de entreajuda e o objetivo do bem comum estiveram sempre presentes. Não espanta por isso que a primeira adega social portuguesa, embrião do movimento cooperativo, tenha nascido em Viana do Alentejo no final do século XIX. Nos anos 40 do século XX, a vinha alentejana encontrava-se bastante fragilizada por uma sucessão de pragas (filoxera, míldio, oídio) e pela determinação do governo da época em implementar na região a monocultura do cereal. Nos anos 50, as adegas cooperativas surgiram como forma de preservar e dinamizar a vinha e o vinho, através da conjugação dos esforços dos produtores. Fundada em 1956 por 14 viticultores, a Adega Cooperativa de Redondo foi das primeiras a ser criada, tendo desde logo assumido uma importância determinante no renascimento e posterior desenvolvimento do vinho do Alentejo, sobretudo a partir dos anos 80. Hoje, a Adega de Redondo congrega cerca de 200 produtores, representando mais de 75% da viticultura da sub-região de Redondo, e é uma das maiores e mais dinâmicas adegas cooperativas de Portugal. Fonte: www.adegaderedondo.com
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