VINHO 047/ 2024 - VINHO TINTO MEANDRO DO VALE MEÃO 2020

APRECIAÇÃO

Vinho tinto português da DOC Douro, com 14%vol.de teor alcoólico, da safra de 2020, elaborado com as uvas Touriga Nacional (50%), Touriga Franca (35%), Tinta Roriz (10%), Tinta Barroca (4%) e Alicante Bouschet (1%). No visual é límpido de cor rubi profundo; no nariz temos notas de frutas vermelhas, de flores e uma pitada de especiarias. Em boca é encorpado, seco, com acidez média, taninos polidos e álcool bem integrado. Tem um corpo com certo volume e final longo. Seu preço esta em torno dos R$ 343,00 no site divinho.com.br em setembro de 2024. É um bom vinho.


O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS

Este que é o segundo vinho da cultuada Quinta do Vale Meão está entre os melhores de Portugal, segundo boa parte da crítica especializada. As castas portuguesas que compõem o blend são cultivadas nos vinhedos mais aclamados do Douro para tintos (os mesmos que produzem o Meão e que costumavam produzir o Barca Velha), e vinificadas separadamente. Um tinto rico e sedutor, em um estilo muito complexo e de fantástica relação qualidade/preço, que está sempre conquistando ótimas notas. Vinificação, após esmagamento as uvas passam por um choque térmico seguido de pisa a pé durante quatro horas em lagares de granito. O mosto é transferido para cubas de vinificação de pequena capacidade com controle de temperatura. As castas são vinificadas separadamente. Vinhedo, uvas provenientes de 62 hectares de vinhedos próprios, localizados na região do Douro. Solos diversos de lousa, granito e aluviões. Maturação, maturado em barricas de segundo e terceiro ano de 225 litros de carvalho francês Allier.  Fonte: mistral.com.br

QUEM O FEZ

Em 1877 D. Antónia Adelaide Ferreira, já proprietária do maior património agrícola do Douro, comprou em hasta pública 300 hectares de terra virgem à câmara de VN de Foz Côa. O seu sonho era de construir a partir do nada uma exploração modelo, concretizando nela toda a vasta experiência acumulada ao longo da sua vida de empresária duriense. Este projeto ambicioso foi totalmente levado a cabo entre 1887 e 1895. Foi a última e mais significativa realização daquela Senhora, que no entanto pouco dela gozou, pois morreu em 1896. Desde então a quinta manteve-se sempre na posse dos seus descendentes. A partir dos anos 70 o seu trineto Francisco Javier de Olazabal assumiu a sua gestão e iniciou um longo processo de aquisição de partes indivisas dos seus familiares e coproprietários, e em 1994 tornou-se juntamente com seus filhos únicos proprietários da Quinta. Até então as uvas da Quinta eram vendidas á empresa AA Ferreira S. A., fundada pelos descendentes de D. Antónia, e estavam na base de alguns dos seus melhores vinhos. Essa ligação continuou até 1998, ano em que Francisco Javier de Olazabal decidiu renunciar ao cargo de presidente de A. A., Ferreira S.A. para se dedicar juntamente com seu filho enólogo Francisco de Olazabal y Nicolau de Almeida, à produção, envelhecimento e comercialização dos vinhos da quinta, através da criação da sociedade F. Olazabal & Filhos, Lda.            Fonte: quintadovalemeao.pt

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