VINHO 041/ 2025 - VINHO TINTO CETAMURA CHIANTI CULTUSBONI 2021
APRECIAÇÃO
Vinho tinto italiano da DOCG Chianti, da safra de 2021, elaborado apenas com a uva Sangiovese, com 13%vol de teor alcoólico. No visual é límpido de cor rubi; No nariz temos notas de frutas vermelhas e negras, além de um toque de ervas e algo que remete ao fumo. Em boca é seco com boa acidez, taninos presentes e álcool bem integrado ao conjunto. Tem corpo médio com um final também médio. Seu preço gira em torno dos R$ 241,50 no site www.mistral.com.br, em outubro de 2025. É um bom vinho.
O QUE DIZEM OS ESPECIALISTAS
Delicioso Chianti, no melhor estilo tradicional, o Cetamura é elaborado pela milenar Badia a Coltibuono. Saboroso, com ótimas notas frutadas, com um perfil fácil de gostar, é ideal para acompanhar comida, principalmente massas e risotos. Ótima expressão desse lugar incrível que é a Toscana. Vinificação tradicional em cubas de aço com controle de temperatura. Uvas provenientes de vinhedos localizados na região província de Siena e Arezzo. Colheita manual. Maturado em garrafa nas caves antes de sair ao mercado. Fonte: www.mistral.com.br
QUEM O FEZ
Um caso mais singular do que raro, Badia a Coltibuono ainda hoje mantém sua estrutura original: em 1051, o monge Giovanni Gualberto recebeu como presente, de poderosos senhores feudais locais, a igreja de San Lorenzo em Coltibuono, onde se estabeleceu uma comunidade de monges vallombrosanos que imediatamente gozaram de alta consideração graças ao espírito reformador e polêmico em relação à corrupção desenfreada do clero e que logo assumiu um papel religioso preeminente, político, social e econômico. Já nas primeiras décadas numerosas doações de latifúndios, por parte da aristocracia, e modestos lotes de terra de camponeses pobres em busca de abrigo e proteção em uma época histórica turbulenta. Badia a Coltibuono atingiu assim uma considerável estrutura de propriedade que, neste caso particular, não foi mais dispersa ou dividida nos séculos seguintes. Os monges vallombrosanos, estudiosos atentos e sensíveis à valorização dos recursos oferecidos pela natureza, deram um novo impulso ao cultivo da terra, em particular às vinhas e oliveiras. Continuando as atividades já praticadas desde o século III aC pelos etruscos e romanos da aldeia vizinha de Cetamura del Chianti. O cultivo de abeto prateado e castanheiro também foi introduzido; espécies de árvores ainda presentes nos bosques que cercam a abadia. O nome latino Badia Cultusboni, atestado em mapas antigos, expressa em seus muitos significados a essência deste lugar: cultura da terra, do espírito e das coisas boas. Em um documento do final do século XII, proveniente dos arquivos da abadia, há uma das primeiras menções ao topônimo Chianti. Os excelentes vinhos, produzidos desde o início em Badia a Coltibuono, também eram conhecidos e apreciados por Lorenzo, o Magnífico. Após a supressão do mosteiro em 1810, na sequência dos éditos napoleónicos, a tradição vitivinícola e olivícola foi continuada pelos novos proprietários. Fonte: www.coltibuono.com
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